Como a terapia pode ajudar a obter um maior bem-estar de vida.

Nos dias de hoje, o mundo oferece muitas opções do que fazer. Existe em cada lugar um motivo pra se sentir melhor, pra sair de casa, pra ver pessoas, pra se divertir, pra deixar a vida mais suportável, dentre tantos problemas que se enfrenta diariamente.
No shopping, é possível comprar roupas, sapatos e jóias parcelando em suaves prestações a perder no bolso (e na memória).
Temos ótimos cinemas, com várias opções de filmes, e teatros com peças convidativas. E casa de shows com ótimos cantores e bandas, nacionais e internacionais capazes de chamar multidões.
Há ainda lugares maravilhosos que podem ser milagrosos numa higiene mental e propagandas de TV que prometem mil maravilhas para cada setor da vida de um indivíduo.
Em revistas de famosos, há pessoas perfeitas e felizes, em lugares mais imaginados, cheios de fartura e riquezas materiais e naturais.
Nas academias, encontramos pessoas cada vez mais obcecadas por corpos perfeitos. E nos empregos, pessoas se tornando cada vez mais workaholics.
O que será que cada um procura nesses prazeres? Será amor, preenchimento de algum vazio interior, será status, ou companhia, ou só prazer? Será satisfação de alguma necessidade que nem sabida pela pessoa é? No fundo será que se sente realizado?
O fato é que cada vez mais as pessoas buscam prazeres efêmeros, muitas vezes não se dando conta de que a base pra uma felicidade genuína vem de um auto-conhecimento.
O indivíduo é um ser total, ou seja, não se separa o que ele pensa, do que sente ou age. Isso tudo é uma integração. Se algo muda, seja no aspecto físico, mental, social ou espiritual, temos uma nova configuração desse indivíduo.
A terapia entra na vida da pessoa como forma de propiciar suporte para que ela possa se experimentar, experimentar como ela age no mundo, com suas potencialidades, mas também com suas dificuldades.
Tentamos fazer com que a pessoa possa ter uma maior conscientização do que se passa com ela. Pra que ela tem aquele tipo de comportamento? Qual sua real necessidade para que ela aja de um jeito e não de outro?
Todos tem uma tendência à auto-regulação, e estando num ambiente gerador de confiança e segurança, se tem a chance de experimentar novas sensações, novos comportamentos que podem ser levados em prática na vida, e assim propiciando um maior bem-estar, já que assim há novas chances de comunicação com o mundo, um jeito novo de fazer que não era o usual. O resultado é ver uma pessoa mais confiante em si mesma e na vida.
Não se trabalha no sentido de oferecer respostas prontas, mas a partir de tudo que é vivenciado, a pessoa com uma maior confiança e criatividade, sabe escolher aquilo que melhor cabe a ela.
O homem como um ser de livre arbítrio, possui um potencial criativo enorme para resignificar sua vida.
A terapia mostra que todo mundo é capaz de ter uma melhor qualidade de vida, mostra que todos são capazes de escolhas e que algumas podem trazer privações ou renúncias, mas que ainda assim podem ser responsáveis por cada uma delas e acima de tudo ser felizes no caminho escolhido, porque o que importa não é escolher a melhor coisa naquele momento, pode-se escolher um caminho mais longo ou dolorido, mas se essa foi a escolha acertada, o indivíduo mesmo que chore, sentirá paz e alívio.
Muitas vezes é preciso ficar na frustração de não conseguir algo que se almeja, para que o caminho se abra para novas possibilidades, já que nem sempre é possível ter tudo aquilo que se quer. É natural e saudável, se frustrar também.
Compreendendo que os setores de sua vida se correlacionam, fazemos com que a totalidade da relação do cliente consigo mesmo e com o mundo seja alcançada para que ele saiba o verdadeiro sentido da vida.
Se auto-conhecer é a porta de entrada para a verdadeira felicidade, seja se divertindo em shows, relaxando em um lugar paradisíaco, vendo artistas perfeitos na revista ou mesmo estando em casa sem fazer absolutamente nada, é olhando pra dentro de si que se tem a verdadeira chance de ser feliz.
Não se deve jogar a responsabilidade da felicidade em coisas ou pessoas, elas podem não dar conta. Deve-se achar motivos dentro de si próprio que façam a vida ter sentido e assim, vendo mais alegria em tudo que o cerca, ser mais feliz.